Sempre que penso em te deixar, o mundo chove. A natureza entristece e o amor lamenta minha impaciência. O céu derrama a sua tristeza e o frio é glacial. O frio é dentro e o frio é fora. As músicas se fazem em arranjos tristes e a voz lenta e baixa emudece em pausas, morre de vida demais. É como se os anjos estivessem lutando para que eu não me desistisse. O mundo chora, eu impotência. E os rostos, os rostos encaram com os olhos juízes; cobram as promessas que o vento não é nunca capaz de entregar. Sempre que eu penso em te deixar, a sua existência é aqui. E é só aí que aparece a tua face: na face do abandono.
Texto retirado do blog Ladainha com Chucrute. Enviado por Mariana Varandas para MPBTrechos@gmail.com
3 comentários:
uhul \o/
LINDO!!!
Isso é porque ela nem queria postar no ladainha em. rsrsrs
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